No final de 2011 cheguei a Sete Cidades (Açores). Recordei a ideia de Kant sobre o
sublime. O sublime é o “incomensurável”. Este concebe a compreensão do corpo prévia
á medida matemática. É aqui que a medida estética (a medida do corpo) atinge o seu
expoente máximo. O sublime tem lugar quando a medida humana é destronada i.e.
quando o corpo experimenta a ideia de ser engolido por uma montanha imaginaria. Para
que esta experiencia se concretize: sensibilidade, corpo, humanidade e finitude são
características necessárias.
Numa tentativa de filmar a paisagem, apercebo-me da capacidade de intelectualização
do sublime mas não o sinto. Falta de sensibilidade?